quarta-feira, 15 de maio de 2013

 
Perdi minha memória
ao banhar no Lete
memórias de um tempo perdido
onde vi criaturas
e seres incriveis
Envoltos em escamas
multicoloridas
criaturas de tamanhos épicos
seus menores espinhos
eram maiores que eu
seres de incrivel sabedoria
com conheçimentos já perdidos
informações que existiram
em Alexandria
que se perdeu no vento
Não me lembro mais
do alvo pelo
daquele quadrúpede córneo
do que possuia asas
qual nasceu junto com a lâmina d'ouro
a escama da cauda de seres perdidos
no mar,em ilhas especiais
Juro pelo Estige que o Leto me apagou
apagou a memória da terra
que ainda brilhava
verde,dourada,branca
e que parecia rir em alegria
Montanhas gigantescas
que paresciam estar chorando
quando pedras rolavam
e perto do Olimpo
a risada meiga de uma dama
envergonhada que não queria
se mostrar
a moça presa na caverna
por ter comido uma romã
misticamente perdi as memorias
desta época mágica
e que intimamente,secretamente
de um amor que lá deixei
filhos que criei
dos mares que percorri
e desafios que enfrentei
e que não me lembro mais.

quinta-feira, 25 de abril de 2013



A tempos te vi
banhada pela lua
olhos verdes como uma felina
louros cachos ondulando
ao vento

Resplandescendo em seu
caminha serenos pelos
verdejantes campos
de dourados grãos

Mais bela que ti
jamais vi,ò dama da noite
observo-te caminhar
e a noite iluminar

Mais forte o meu coração
bate ao te ver
e as luas e estrelas
mais palidas ficam

Tudo se torna menos
muito menos nitido
como se o mundo
focasse em ti

Dama da noite
te rogo por
tua atenção
um sorriso apenas

Que seja de esguelha
ou mesmo de sarcasmo
ironia ou timidez
te rogo sua atenção

Seus olhos verdes
como as esmeraldas de Trion
as mais lindas de todas
e ainda assim
não se comparam

Senhora da noite
seus lindos cachos
feitos do mais
puro metal àureo
mais digno impossível

E assim te observo
passar....

terça-feira, 9 de abril de 2013

A canção do enforcado


A corda pendurada range
range o ruido da morte
a ceifeira cruel observa

O desespero em seus olhos
obvio é,pois a corda
é sua derradeira visão

Nunca mais ouvirá
o tropel de cascos
correndo em suas veias

A multidão uivava
excitada,nem se ouvia
os passos na madeira

A corda pendurava marcava
quase como um tic/tac
o desespero nos olhos do enforcado

Lambendo os labios
a ceifeira ansiava
o doce tlec do pescoço
para carregar a alma do enforcado

E o rangido então se sessa
o desespero assim como o brilho
se apagam com o tlec
incrivelmente audivel
no rugido da multidão excitada

E como um rio a passar
o silêncio chega
com a saida do enforcado
e da ceifeira

quinta-feira, 4 de abril de 2013


Pelos céus hei de ver
o azul límpido como
se fosse um mar
voo nele como se nadasse
o vento me puxa e empurra
como as correntes marítimas
lado a lado com
o grande condor,viajando
às grandes velocidades
caçando criaturas terrenas
que não têm chance
contra nós
Dos céus vejo a terra
e nela vejo-te senhora
posso ser dos céus o senhor
mas por ti caio à terra,
Tu que és morena como terra roxa
vestida das aguas dos rios e mares
cabelos encaracolados e enfeitados
por mini animais, e usando joias de flores
frutos e sementes
Se olho em seus olhos,intensos como
o universo,caio agora,sem forças
Te amo minha senhora,embora viva em
outros terrenos,Tu ès minha senhora.
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