A corda pendurada range
range o ruido da morte
a ceifeira cruel observa
O desespero em seus olhos
obvio é,pois a corda
é sua derradeira visão
Nunca mais ouvirá
o tropel de cascos
correndo em suas veias
A multidão uivava
excitada,nem se ouvia
os passos na madeira
A corda pendurava marcava
quase como um tic/tac
o desespero nos olhos do enforcado
Lambendo os labios
a ceifeira ansiava
o doce tlec do pescoço
para carregar a alma do enforcado
E o rangido então se sessa
o desespero assim como o brilho
se apagam com o tlec
incrivelmente audivel
no rugido da multidão excitada
E como um rio a passar
o silêncio chega
com a saida do enforcado
e da ceifeira
Um comentário:
Perfeito!
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